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Estrangeiras

Ficha Artística

Texto original José Luís Peixoto

Encenação e Direção Artística João Branco


Interpretação Francisca Lima (Portugal), Janaina Alves (Brasil) Sílvia Lima (Cabo Verde)


Espaço Cénico Marta Silva

Iluminação João Branco
Figurinos Colectivo
Música Original Caio Terra (Brasil)
Produção Executiva Jorge Rui / Ideias Peregrinas Coprodução

 

Co produção Teatro Municipal do Porto e José Luís Peixoto

Produção Saaraci Coletivo Teatral


Duração: 1h10


Classificação etária M 12 anos


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Sobre o espetáculo

Juntando a dramaturgia com a encenação, convocamos os espetadores para um debate e uma reflexão sobre esta condição de lusófono, que se sustenta numa língua que é comum só nas aparências. Um espaço geográfico que traspassa todos os continentes e onde o desconhecimento mútuo é regra. Ao colocar três mulheres de três nacionalidades ditas lusófonas numa situação de confinamento, dá-se o mote para a construção de uma ponte que se quer mais real do que virtual, através da criação artística. Através do teatro.


Uma cabo-verdiana, uma portuguesa e uma brasileira estão fechadas na sala de um aeroporto, nos Estados Unidos da América. As três têm em comum a língua – ainda que tenham dificuldade em se compreender mutuamente – e problemas burocráticos para entrar num país estrangeiro. São estrangeiras, perante o novo território e entre elas. O que as liga, efetivamente? Quem é responsável pelas imagens distorcidas que tem umas das outras?


Este espetáculo não é uma metáfora. É um encontro, efetivo e concretizado pela coragem e atrevimento de mentes empenhadas. Com uma equipa artística que se divide pelos nossos três países, e sem aquela necessidade premente de respostas imediatas, foi com prazer que construímos este universo absurdo, que partilha histórias e fragmentos de culturas que, à partida, pensávamos serem apenas nossos.

COMENTÁRIOS

O primeiro passo para nos conhecermos melhor é admitir que nos conhecemos tão pouco

A lusofonia que pouco (ou nada) sabe sobre si própria.

A gente se ouve, mas a gente não se entende. A gente se entende, mas a gente não se escuta. 

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