62 formas de segurar a cabeça
Ficha Artística
Ideia original António Santos, a partir de textos de Georg Litchtenberg
Dramaturgia João Branco
Encenação e Espaço Cénico João Branco
Música José Mário Branco, Schubert, entre outros
Movimento Janaína Alves
Operação de luz, som e vídeo Janaina Alves
Desenho de Luz João Branco
Fotografia Pedro Lamares
Produção Festival Mindelact / Saaraci Coletivo Teatral / Staticman
Duração 50 minutos
Classificação etária: maiores de 12 anos
Sobre o espetáculo
A cabeça é uma das partes mais pesadas do nosso corpo, além de estar sobrecarregada com todos os infortúnios e complicações que a vida nos apresenta. Não é por acaso que a vértebra responsável por manter o equilíbrio se chama Atlas, nome do mitológico titã grego encarregado de carregar o peso do mundo sobre os ombros.
A performance “62 maneiras de segurar a cabeça” é exatamente sobre o que o título sugere – como apoiamos a nossa cabeça. Depois de descobrir que no passado alguém havia feito um estudo intensivo e metódico das muitas formas de segurar a cabeça, eu mesmo dediquei algum tempo a estudar e a testar fisicamente todos esses movimentos e percebi o potencial para uma performance. Numa conversa com o encenador João Branco, foi-me feita a proposta de nos lançarmos ao desafio de realizar um espectáculo “disfarçado” de teatro. Achei o desafio inspirador e, certo de que ele acabaria agregando muito mais à minha ideia inicial, abracei esta criativa "provocação".
A intercepção da minha quietude expressiva com os movimentos e as palavras do teatro é o que se pode presenciar ao assistir “62 formas de segurar a cabeça”, uma performance que nos mostra como até mesmo os gestos simples que fazemos no dia-a-dia conseguem escapar da nossa atenção.
António Santos
COMENTÁRIOS
António Santos, foi incluído no Livro Guinness dos Records por 9 vezes.
Staticman gastou mais de 20.000 minutos completamente parado e criou mais de 300 personagens diferentes.
Uma bela homenagem àquele que foi um dos pioneiros mundiais na criação e divulgação de “estátuas vivas”.